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" Bradem de júbilo e se alegrem os que desejam a minha justificação, e digam continuamente: Seja engrandecido o Senhor, que se deleita na prosperidade do seu servo. "

(Salmos 35:27)

32 anos de vidas edificadas por Deus

Desde o começo, lá no distante ano de 1981,
até esse ano, o Senhor tem abençoado
vidas e o trabalho da IBCF





Quando a prefeitura de São Paulo abriu as inscrições para os moradores de um novo bairro que se ergueria na Zona Leste de São Paulo, certamente não imaginava o tamanho e a proporção que ela teria.

O Conjunto Habitacional José Bonifácio, que futuramente se tornaria a popular COHAB II, nasceu no começo dos anos 80, com moradores vindos de todas as regiões da cidade, para dar início a um novo bairro.

No começo, nem todas as ruas eram asfaltadas. Os prédios novos, todos pintados da mesma cor não possuíam murros que limitavam as áreas uns dos outros. Naqueles primeiros dias era comum as pessoas saírem de suas casas e encontrarem certa dificuldade para saber, na volta, qual era exatamente o prédio onde moravam. "De vez em quando eu saía de casa e não lembrava onde era meu prédio. Até que um dia meu filho Jeferson apontou como referência a caixa d'agua e passamos a nos guiar por ela", Izildinha Teixeira lembra rindo. A falta de iluminação nas ruas nos primeiros meses agravou um pouco mais esse problema. Mas as limitações não paravam ai. Os ônibus, em direção ao centro, saiam somente da Praça Brasil. O comércio demorou um pouco mais para se desenvolver. Enquanto não existiam padarias, quem quisesse comer um pãozinho francês no café da manhã tinha que esperar o "japonês da perua", ele circulava nas ruas do bairro vendendo pão, café, leite, bolo e outras guloseimas.

Supermercados na região também não existiam nessa época. Era necessário tomar um ônibus até o centro de Itaquera e lá fazer as compras; e encarar a volta com sacolas.

Nestes primeiros meses de vida no bairro novo, muitas pessoas, que vieram de outros cantos da cidade, ainda voltavam ao seu bairro de origem para frequentar Igrejas. "Era muito difícil e muito caro. Imagina eu, com seis filhos, tomar ônibus e ir até a Cidade Ademar. Não dava para fazer isso sempre", lembra o irmão Assis Albuquerque. "Fazíamos somente uma vez por mês, logo quando recebíamos o salário", completa José Luiz Pereira, na época com três filhos pequenos e que tinha vindo do bairro Vila Matilde.

Os primeiros cultos da nova congregação, entretanto, tiveram início na casa da irmã Euda Xavier da Silva, que morava na Cohab I. Logo depois passaram a ser realizados na casa do irmão João de Deus Costa, perto do local atual da Igreja.

Início da IBCF
João de Deus

O Pastor Antonio Nicklas conseguiu autorização juntamente com a administração do Centro Comunitário, localizado na Praça Brasil, para a realização de cultos aos domingos à tarde. Não demorou muito tempo e os cultos começaram a ter a frequência de 30 pessoas. O horário disponível para a congregação seria às 18hrs, mesmo horário até hoje. Neste espaço muitos outros encontros de todo tipo aconteciam. "Éramos os últimos a usar o local", relembra o Pastor Roberto. O horário anterior era usado para uma reunião umbanda no local. Por isso, antes dos inícios dos cultos, todos oravam dedicando ao Senhor aquele espaço. Não demorou muito e eles saíram de lá.

Pastor Antonio Nicklas

Os trabalhos de evangelização foram iniciados. Aos domingos, antes do culto, todos saiam pelas ruas do bairro para distribuir folhetos e convidar as pessoas para fazerem parte do novo trabalho. Dessa forma, a cada dia o Senhor conduzia novas almas e fazia crescer em número de pessoas a congregação até que foi cedido para uso os dois anexos do centro comunitário e com um horário maior.

Com a consolidação do trabalho, liderado pelo Pastor Antonio Nicklas, missionário norte-americano que vivia no Brasil, o seminário batista enviou mais três pessoas para a obra em Itaquera: os Pastores norte-americanos David Taylor e Robert Wash e o seminarista Roberto Brito.

Os trabalhos de evangelização continuaram intensos e, paralelo a isso as orações se tornaram cada vez maiores para que Deus concedesse um espaço para a congregação. Certo dia o Pastor Antonio Nicklas anunciou que uma oferta Missionária fora feita para adquirir um terreno e iniciar a construção. Foi um dia de festa entre os membros.

Finalmente as pessoas poderiam, ver o terreno comprado na Rua Lagoa da Barra 167, e até falar Rua Lagoa do Barro, pois mal se sabia o que era a rua e o que era o terreno. Tudo era barro no início, mas isso não foi motivo para desanimo para os irmãos.

O Pastor Antonio Nicklas reuniu a congregação e marcou com cal uma área em forma de retângulo no terreno e pediu para que todos ficassem dentro dessa marcação. Ali, dentro daquelas linhas brancas seria o futuro local de adoração ao Senhor da Igreja Batista Regular de Itaquera.

O terreno, que era muito mais inclinado do que a rua, precisou passar por terraplenagem antes de iniciarem as obras. Após isso, com a chegada dos materiais, estava tudo pronto para começar a levantar o prédio.

Nos primeiros dias as obra, havia entorno de 40 pessoas presentes. Todas as famílias que já frequentavam a Igreja e que estavam dispostas a ajudar nessa árdua tarefa. Além dos pedreiros contratados para levantar o prédio. Os irmãos não se importavam em carregar pedras, tijolos e areia. Muitas vezes, eles dedicavam seus finais de semana para ajudar na construção Isso, mesmos nos dias que fazia frio, com garoa ou até geada. "Todos queriam contribuir para o reino de Deus." Lembra Izildinha. "Era muito legal quando chegávamos à Igreja e o Pastor e sua esposa estavam lá para receber todos os membros", afirma Daniel Pereira.

Em Dezembro de 1981 teve início os trabalhos da Escola Bíblica Dominical (EBD). A EBD nessa época teve que ser dividida. Algumas salas eram realizadas em escolas das redondezas. No terreno da igreja e na casa dos irmãos João de Deus e Yraides, e em uma garagem concedida ao lado. Deus foi tão bom nesse período, que, durante estes Cinco meses em que foi necessária essa divisão, em nenhum domingo teve chuvas.

A frequência registrada na EBD foi sempre muito satisfatória e os irmãos podiam afirmar: "Até aqui nos ajudou o Senhor... por isso estamos alegres..."

Em 1982 o Pastor David Earl Taylor assume a liderança da Congregação. O primeiro aniversário da congregação foi comemorado em 18 de abril de 1982 no centro comunitário e nesse dia 11 pessoas aceitaram a Cristo como seu Senhor e Salvador. Em abril do mesmo ano as reuniões da EBD passaram a ser realizadas no futuro templo que ainda estava em fase de construção.

Em primeiro de maio, foram realizados 5 batismos no templo da Igreja Batista Regular de Americanópolis. Esses batismos fizeram parte de um intercâmbio entre a igreja de Americanópolis e a congregação. Esse intercambio foram realizados pelos membros da igreja.

Em agosto passaram a ser realizados os cultos noturnos da Congregação no local de nosso templo.

Muitos outros irmãos e outras famílias foram chegando e fazendo parte da Igreja. Com isso, os membros se organizavam para dividir as tarefas, seja na limpeza do prédio, ou na ajuda om a construção, ou mesmo na organização de novos eventos.

Esse clima de cordialidade gerou um sentimento mútuo de amor, de uma família ampla.

Era comum as famílias que moravam perto umas das outras se encontrarem para irem aos cultos. Também voltavam "em bando" para suas casas, numa clara demonstração de comunhão. Dessas voltas, passou a surgir encontros nas casas dos irmãos para tomar café ou mesmo somente um bate-papo. "Gostávamos de estar juntos uns dos outros", lembra Daniel Pereira, "não importando se íamos somente tomar café com bolachas, ou simplesmente conversar". O fato era tao comum que ate as Crianças esperavam por esses momentos. "Minhas filhas, quando eram pequenas, já entravam no carro perguntando na casa de quem iriamos tomar café à noite", confessa Adelcino Oliveira.

Naquela época a comunhão era motivo de festa e motivo para juntar as panelas e almoçar juntos. Certamente Deus tinha um proposito e uma obra maravilhosa para realizar vidas das pessoas que iniciaram esse trabalho.

Os momentos de comunhão se estenderam também para os "almoços adotivos". Esses almoços, que acontecia aos Domingos, era uma oportunidade para os jovens irem almoçar nas casas de outras famílias. Muitas novas amizades surgiram desses encontros

Numa época em que as opções de lazer para os jovens eram escassas no bairro, eles organizavam passeios para Paranapiacaba, Pico do Jaraguá, Parque do Carmo. Cada um levava seu lanche para comer. "O que queríamos mesmo e estar juntos", lembra Reinaldo Siqueira. Para aproveitar a comunhão, criaram dois grupos para realizar jogos aos Sábados. Cada grupo tinha uma tarefa para fazer por semana que seriam apresentados no sábado. Um era os "Unidos em Cristo" e outro era "União".

Houve nesses anos muitos jantares românticos afim de aproximar jovens casais. Muitos desses jantares, em que eram servidos arroz com bife à parmigiana, ou lasanha e suco resultaram em casamentos ou boas amizades. Outra forma de comunhão, que continua até hoje, foram os acampamentos. Os primeiros realizados na chácara do Pastor Davi, foram na base do improviso. Os irmãos tinham que dormir em barracas e dividir poucos banheiros, onde se formavam longas filas para escovar os dentes pela manhã e na hora do banho. Bem como, botar "a mão na massa" para cozinhar.

Depois, com o crescimento do número de membros, a chácara ficou pequena. Outros locais foram alugados para realização desses acampamentos. E assim, alguns casos marcaram a vida dos irmãos. Alguns locais, quando chovia, o ônibus não podia chegar, ou ainda, quando todos entravam nos ônibus viajavam até o lugar e esqueciam a comida nas dependências da Igreja. Porém, quem participou não se arrepende. "Foram momentos muito bons", relembra com nostalgia Reinaldo.

Em Janeiro de 1983 foi realizada a primeira Escola Bíblica de Férias (EBF), com crianças da região. Em junho de 1983 começa o processo para a Congregação se tornar Igreja. Esse processo iria terminar somente dois anos depois, em 1985 A Congregação passaria agora a ser "Igreja Batista Regular de Itaquera".

Em 1987, o então seminarista Roberto Brito é empossado pastor. Algum tempo depois, Com a saída dos norte-americanos Davi e Bob, ele se tornou o pastor oficial, Pastor Roberto começa então, uma "revolução gradual" em nosso meio, tomando várias medidas que mudariam bastante a dinâmica dos cultos.

A começar pela autorização da montagem de um grupo de louvor em nossa Igreja.

"Tínhamos um louvor bem 'fechado', bem tradicional, com uso apenas do órgão elétrico e sempre cantávamos os hinos do Cantor Cristão, sob a regência de um dirigente de música", conta Pastor Roberto. Com a participação de um grupo de jovens dispostos a louvar a Deus com seus talentos, eles foram estudar os instrumentos.

"Simultaneamente, eu comecei a pregar sobre o assunto adoração de maneira bíblica, livre, e espontânea", explica o Pastor.

O começo foi usando violões elétricos, bateria eletrônica, e aos poucos, foi introduzida as guitarras, baixo e bateria. "Graças a Deus foi uma transição mais tranquila sem nenhuma restrição, onde toda a comunidade se adaptou e assim, fomos a primeira igreja do movimento batista regular, a quebrar a tradição de um louvor mais contemporâneo", explica o Pastor Roberto. Contudo a IBCF nunca deixou de zelar pela teologia bíblica e coerente das musicas que são apresentadas para cantarmos.

Outra mudança foi quanto ao estilo de ministério. Considerando que a igreja não é "deste mundo", é muito importante lembrar que sua natureza, proposito, realização, solidariedade, comunhão consciente e real, provem de Deus. "No Senhor os membros de uma igreja local se unificam num Corpo (são os membros uns dos outros), onde cada membro admite pertencer aos outros membros, e que os outros membros lhe pertencem", explica o Pastor Roberto.

Pelo fato da IBCF se tornar uma comunidade viva e relevante, desenvolvemos e promovemos nosso proposito e nossa missão (leia mais na página "Nosso Propósito").

Outra mudança ainda foi a criação e divisão de mais salas da EBD. Sempre preocupado com os estudos da palavra de Deus, Pastor Roberto criou algumas divisões de classes para que os estudos da palavra de Deus fosse mais direcionado. "Mais salas especificas atingem mais necessidades do aluno. Menos alunos por sala, facilita o trabalho do professor", explica. Dentre as novidades que surgiram ao longo dos anos, podemos destacar a "Sala de Senhoras II e III" e a sala da "Terceira Idade".



Planos Adiados...


Os anos 90 começaram com tremendo baque econômico no pais que afetou a Igreja. Depois de sua posse, o primeiro presidente eleito pelo voto direto após a ditadura militar, Fernando Collor de Mello, anuncia o "Plano Collor". Esse plano tinha como objetivo ajustar a economia do país. Consistia no bloqueio de todos os brasileiros, com o intuito de reduzir a inflação que no acumulado de um ano (março de 1989 a março de 1990) chegou a 4.853%. Isso adiaria os planos de finalizar as obras do prédio e fazer a cobertura do Salão Social.

Três anos depois, com o lançamento de outro plano econômico, O Plano Real, que finalmente conseguiria estabilizar a economia do país, foi possível terminar a obra e a cobertura. Contudo, não foi nada fácil. Numa época em que o crédito não era tão simples como nos dias de hoje, as compras geralmente eram feitas com poucas prestações. "Era tudo com 50% do valor no ato, e no máximo mais três prestações com vencimento em 30, 60 e 90 dias", relembra Daniel Pereira, tesoureiro de nossa Igreja na época. Foi preciso uma intensa campanha de mobilização dos membros, assim a igreja ficou praticamente um ano inteiro juntando dinheiro com esse propósito para poder fechar o contrato.

Logo após o término da cobertura do salão social, foi feita urna nova campanha, dessa vez em prol do estacionamento. Novamente juntou-se dinheiro para poder cimentar o local que até então era de barro. Foi uma grande alegria que os irmãos receberam a primeira chuva após o termino da reforma e viram que agora o barro não tomaria aquele lugar. "Dei glórias a Deus ao entrar no novo estacionamento", afirma Agostinho Santos.

Naqueles dias, ninguém poderia imaginar que alguns anos depois o nosso estacionamento seria pequeno para os carros dos membros da Igreja.

Nessa época, surgiu a ideia de "trocarmos" o nome da Igreja. Funcionaria da seguinte forma: nossa razão social, que é o nome oficial, registrado em cartório continuaria o mesmo. Contudo, passaríamos a ter um "nome fantasia".

O nome "Regular" , no contexto brasileiro tem a ideia de "uma igreja que está em meio-termo". Diante desse impasse, "optamos para ter um nome mais significativo, embora nossa doutrina é a mesma", explica Pastor Roberto. Após algumas sugestões de nomes, eles foram colocados em votação. O nome vencedor foi "Igreja Batista Castelo Forte".

A década de 90 também seria marcada pelo boom no crescimento da IBCF. Acompanhando a evolução do número de moradores do bairro de Itaquera, cresceríamos vertiginosamente. A entrada de muitas novas famílias proporcionaria cerca de 50% no número de membros.

Com isso, tornou-se necessário termos um pastor auxiliar para ajudar no discipulado dos membros. Primeiro tivemos o Pastor Reginaldo, logo depois o Pastor Emerson Brasilino. Atualmente, o Pastor Wasley Gonçalves passa a ocupar essa função.



Década de Avanços


Os anos 2000 trouxeram algumas inovações significativas, tanto do lado espiritual quanto material. As divisões das salas da EBD que antes eram de compensado de madeiras, passaram a serem todas de paredes de gesso. Isso garante uma melhor qualidade da estrutura, sem contar um conforto maior para os membros.

Conseguiríamos também fazer um banheiro no salão social além da aquisição de bebedouros em todos os andares do prédio; sem contar a reforma do templo e da mesa de som, garantindo um melhor ambiente para o louvor e aprendizado da palavra de Deus. "Essas reformas somente demonstram as maravilhas que Deus tem derramado em nosso meio", afirma o atual vice-presidente Leandro Miranda.

Do lado espiritual, tivemos a renovação do quadro de diáconos. Depois de um tempo formado pelos irmãos João de Deus, Assis, Milton Miranda e Agostinho, com grandes serviços prestados na obra do Senhor, eles se aposentariam dessa função e dariam lugar aos irmãos Acácio Conceição, Antonio Lucio de Araujo, Aldecino Teixeira, Carlos Alberto de Araujo, Manoel Soares, Samuel Miguel, e Sergio Campos. "Foram anos bons os anos de diácono", diz Milton. "A transição para os novos líderes foi tranquila. Eles fizeram cursos com o Pastor e nós nos preparamos para assumir outras funções", completa Agostinho.

Os cultos de domingo à noite passaram a ter temas específicos. Os primeiros domingos de cada mês são os "Cultos da Família", dedicados à conservação do ambiente familiar e fortalecimento de famílias da IBCF. Os segundos são os "Cultos das Primícias", que é o momento especial onde cada irmão pode trazer os dízimos e ofertas até o altar de Deus pelas bênçãos que o Senhor tem derramado em cada família. "Foi uma forma de intensificar o relacionamento dos irmãos com Deus, reafirmando nosso compromisso em devolver aquilo que Deus tem nos dado", afirma o Pastor Roberto.

Os terceiros domingos são dedicados às missões pela manhã, enquanto à noite são os "Cultos Facilitadores". Nesse período, as mensagens são direcionadas para que os membros possam ter um momento de reconciliação com Deus. E também uma forma de alcançar os visitantes de nossa igreja que não conhecem a Jesus, com mensagens facilitadoras para um encontro pessoal com Cristo. Já os quartos domingos de cada mês são dedicados à Santa Ceia. E nos meses com cinco domingos, temos o "Culto Cantado", em que aproveitamos para sair da rotina com maior tempo de louvor e apresentações especiais dos membros.

Junto ao "Culto das Primícias", foi introduzido também pela manhã, o "Café da Primícias". É um momento para tomar um delicioso café preparado pelos próprios membros, e um momento de comunhão entre os irmãos. Um momento especial, antes da divisão de salas, para que seja entregue além dos dízimos, as ofertas para a Cesta básica do "Projeto Davi"; através deste, conseguimos abençoar muitas vidas com alimentos.

Além do avanço material e espiritual, nossa Igreja também passaria por um momento interessante. Devido ao grande momento vivido pelo país nos anos 2000, a IBCF passou a ter um nível cultural melhor. Se, no começo de nossa história somente dois irmãos possuíam graduação universitária, hoje podemos dizer que esse número é muito maior. Cerca de 80% dos nossos jovens já têm faculdade, alguns possuem pós-graduação e outros estão partindo para o mestrado ou doutorado. Isso reflete outra mudança nos anos 1980, o índice de 90% dos membros eram operários, atualmente 90% trabalham na área administrativa.

O fato de nossa comunidade abraçar as famílias do bairro de Itaquera, foi entendido por nós como um desafio claro, construir um anexo especial para acolher e beneficiar as crianças, tanto da membrezia da IBCF, como também para os vizinhos ao redor. "Queremos continuar crescendo e levando a palavra de Deus a outras pessoas", afirma o Pastor Roberto. No mês de Julho/2014, inauguramos prédio que denominamos como ministério CREAR (Crianças Revestidas da Armadura Real), com espaço amplo e devidamente equipado, para atender as necessidades básicas das crianças (berçário à juniores). Infelizmente, rebeldia e consumismo têm sido as marcas da nova geração! As crianças de hoje não sabem mais o que é servir a Deus e o próximo, e, necessitam urgentemente de ajuda. Portanto, dar às crianças um conhecimento básico dos princípios da Palavra de Deus, preparando-os para assumir uma vida como fiéis discípulos de Jesus, o ministério CREAR é composto de competentes professores comprometidos com uma missão, objetivando alcançar mais crianças, mais famílias, para adorarem e servirem com fidelidade ao Senhor Jesus Cristo.

Olhando para trás podemos ver o quanto Deus nos abençoou, nos moldou e nos fez crescer.


Agora, só nos resta continuar trabalhando com mesmo afinco, proclamar a Palavra de Senhor onde estivermos e aguardamos para ver onde o Senhor vai nos levar nos próximos 30 anos.

Endereço
Rua Lagoa da Barra, 167
CEP: 08215-540 - Itaquera - São Paulo
Tel: 2205-3242 - 2079-0517 - 2071-2731
Domingo
Escola Bíblica Dominical (EBD) - 9:00h.
Tempo de Oração - 17:45h.
Culto de Celebração - 18:00h.

Quarta-Feira
Reunião de Oração - 20:00h.