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" Deus amou o mundo de tal maneira, que deu seu único filho, para que todo aquele que nEle crê, não pereça, mas tenha a vida eterna. "

(Lucas 22:32)


Assuntos de Dinheiro


introdução

1. Pode haver maior pressão na vida do que ter de enfrentar problemas financeiros? Pode haver crise financeira pior do que afundar em dívidas sem ter condições de pagar as contas? Quem já passou pela experiência sabe como é importante fazer o possível para não contrair dívidas e viver com os próprios recursos.

2. A causa de termos tantos problemas em nosso lar, quebrando a nossa alegria, relaciona-se a problemas financeiros. O dinheiro é fonte de vida, sem dinheiro, não podemos ter casa, comida, roupas, segurança, nem um bom futuro.

3. Por isso, se um dos componentes se esforçar para ganhar o pão de cada dia e cuidar das finanças com sabedoria, e os outros agindo como pessoas irresponsáveis, imprudentes, egoístas, tolos ou relapsos em assuntos de dinheiro, que compram tudo o que desejam, sem pensar, , toda a família sofre com grandes problemas.

4. Se uma pessoa em nossa casa, mentir, e manipular o dinheiro a fim de esconder seus gastos para que os demais familiares não saibam, haverá grandes problemas suficientes para destruir a alegria de qualquer família.

5. Se uma família quer viver em harmonia, em alegria constante, os seus componentes devem chegar a um acordo qto ao dinheiro, como será ganho, gasto, economizado, doado ou investido. O desafio das questões financeiras é uma grande oportunidade para o crescimento pessoal, a proximidade e a disciplina espiritual.

6. Leia (Pv.17:16). Deus usa as finanças para nos ensinar a ter fé, para aumentar a nossa dependência Nele e para ampliar o nosso relacionamento um com o outro no lar. Todavia, algumas pessoas em nossos lares vivem no mundo da fantasia das finanças.

7. O marido ou a esposa ou filho ou filha pode ser infantil, adolescente ou adulto na área financeira. A pessoa financeiramente infantil recusa absolutamente a ter qualquer relação com as finanças. Fica muito feliz se alguém não lhe disser não e lhe der seu doce ou brinquedo predileto.

8. Pensa que os outros é quem devem controlar as suas finanças, pois detesta impostos, extratos bancários, e também acham que investimento é para pessoas ricas. O gastar não é difícil, o difícil são as contas do banco e do cartão de crédito,

9. A pessoa financeiramente infantil vive em um mundo mágico em que tudo parece acontecer para o benefício dela. Espiritualizam a falta de desenvolvimento nessa área ao afirma que confia no Senhor para lidar com as suas finanças.

10. Age no aqui e agora, e não trata de maneira inteligente as importantes questões financeiras futuras, criando um enfado para os demais familiares em casa. Em geral é alguém feliz e não se preocupa em relação às outras decisões financeiras no lar.

11. A pessoa financeiramente adolescente pensa e age como se o mundo gira totalmente a seu favor e para satisfazer as suas necessidades. É alguém que se caracteriza pelo grande senso que tem de seus direitos financeiros.

12. Independentemente de quem trabalhe em casa, o dinheiro é dela. E, se ela quer alguma coisa, tende a conseguir porque que ter agora. Certamente, nunca leva em consideração as conseqüências de suas aquisições.

13. Tenta não ficar atrás dos outros, porque quer ter a melhor aparência e se sentir melhor que todos ao seu redor. É uma pessoa volúvel em relação às questões financeiras, sentindo-se ameaçada qdo sua sensatez é questionada.

14. Se os demais familiares não concordam com a decisão financeira dela, a pessoa os fará pagar emocionalmente. Se há determinação para o limite do cartão de crédito, ela consegue outro cartão sem que ninguém saiba, afirmando que ninguém a entende.

15. É uma pessoa que mente muito, e, que se ressente com qualquer controle, ignorando ou rejeitando a tendência natural em relação à segurança financeira presente ou futura. Acredita que é bom economizar 40 reais, embora gaste 90 reais, como desculpa pelos gastos fúteis.

16. A pessoa financeiramente adulta está perfeitamente consciente de que é o administrador do dinheiro que ganha e sente que Deus é o responsável por ganhar tal quantia de dinheiro em sua vida cotidiana. Sempre está comprometida com o pagto das contas na data certa.

17. Entende que o dinheiro faz parte do reino espiritual. Seu dinheiro é de Deus. Não apenas os dízimos e ofertas, mas também o restante. Ela planeja com regularidade os investimentos e as economias, e, não busca segurança no governo, na empresa em que trabalha, nem em papai noel.

18. Sempre avalia com inteligência uma dívida razoável, e acredita que imitar os outros é algo desagradável e sem visão. Têm limites financeiros firmes, responsabilidades e, qdo for preciso, pede conselhos a quem entende melhor da área financeira.

19. É consciente de que cada situação deve ser resolvida conforme as possibilidades da família, dentro dos limites permitidos, sempre lembrando que a Bíblia é o manual familiar, e Deus é o grande provedor dos que O servem e Nele confiam.

Aplicação

1. (Lc.16:10-13) ? no contexto Jesus conta a parábola de um administrador injusto, que ao saber que seria demitido, resolveu falsificar os livros contábeis para proveito próprio. Uma atitude nada ética, mas engenhosa.

2. Enquanto lermos a parábola com um coração moralista nunca pararemos de escandalizar-nos. Mas o que poderíamos aprender deste escândalo? O propósito da história, porém, não é moral. Jesus não está afirmando que a desonestidade seja uma qualidade elogiável.

3. O patrão do administrador injusto teve uma extrema e incomum reação. É óbvio que qualquer patrão ficaria muito bravo com esta atitude, porém, ele elogiou a engenhosidade e a astúcia do administrador, por pensar em seu futuro.

4. Isto mostra que ele não é um patrão qualquer, embora nem ele e nem Jesus elogiaram a falsidade, a desonestidade ou a contabilidade fraudulenta. Mas ambos reconheciam a visão do administrador injusto. 5. Qdo enfrentou o problema, ele não se escondeu ou culpou outra pessoa, nem correu para se embebedar ou tentar suicidar-se. Ao invés disso, ele enfrentou o problema com um astuto plano.

6. Jesus elogiou a estratégia dele, que usou o dinheiro do patrão para fazer amigos, que seriam comprometidos em recebê-lo em suas casas qdo estivesse necessitado, pois eles sentiriam obrigados para ajudá-lo, porque estavam lhe devendo um favor.

7. Jesus quer que aprendamos desta astúcia, que esbanjemos o Seu amor, quer a nossa disposição em renegociar dívidas, oferecendo o perdão e a Sua graça aos endividados com o nome no SPC da eternidade. Quer que sejamos devedores do evangelho a todos que encontramos.

8. O que me chama atenção neste texto, é que Jesus não chamou dinheiro como "riquezas justas e verdadeiras", mas, "riqueza injusta e mundana". Isto significa que o dinheiro não é para ser considerado como nossas riquezas verdadeiras.

9. Nós não deveríamos servi-lo e nem a ele nos dedicarmos, não importando se temos pouco ou muito. O dinheiro jamais deveria nos separar. Nós devemos amar as pessoas e usar o dinheiro, nunca usar as pessoas e amar o dinheiro.

10. O administrador injusto usou o dinheiro para fazer amigos. Creio que é isto o que deve acontecer em nosso lar, porque como lidamos com o dinheiro demonstramos o nosso íntegro caráter. Deus não é impressionado por nossa quantidade ou pela falta de dinheiro.

11. Ele está impressionado por quem nós somos e como realizamos os Seus propósitos divinos através do dinheiro que Ele nos tem permitido ganhar em sermos obedientes e fiéis para com Ele, e como estamos servindo e tratando os nossos entes queridos em nosso lar.

12. Como crentes nós somos mordomos de Deus. Ele é o dono de tudo, eu e você somos os Seus gerentes. Isto significa que a família, a casa, os bens materiais, o dinheiro que pensamos que é nosso não é realmente nosso, e nós não podemos gastar, usar, tratar de qualquer maneira a nosso bel prazer.

13. A nós foram confiadas as mercadorias, os artigos, as pessoas pertencentes ao Senhor, e o dinheiro que Ele nos dá é para ser usado em satisfazer as necessidades dos necessitados. Embora nós podemos fazer o que nós desejamos fazer com o que o Senhor nos tem dado, como o grande Dono, Ele ficaria gratificado conosco se nós administrássemos de maneira agradável promovendo o Seu Reino nesta terra.

14. Dinheiro é um canal pelo qual nós adoramos o único Deus de amor, e que nos traz benefícios eternos em agradá-Lo, em suma é uma reflexão de nossa prioridade de vida. Eu creio que a grande lição neste texto está no (vs.13).

15. Ou seja, a nossa gerencia diante do Senhor deve ser exclusivamente dedicada a Ele. Não podemos amar o dinheiro e amar a Deus ao mesmo tempo. Se nós amamos o dinheiro, nós acabaremos odiando e menosprezando Deus e os nossos familiares.

16. A nós foi dada a elevada vocação de usar a Mamom sem servir a ele. Estaremos usando a Mamom qdo permitirmos que o Senhor determine as nossas decisões financeiras. Estaremos servindo a Mamom qdo permitirmos que o dinheiro determine as nossas decisões financeiras.

17. As potestades espirituais que estão por trás do dinheiro e através das quais este vive e se move e nas quais tem o seu ser precisam ser conquistadas e transformadas em servas de Jesus.

18. Precisamos exterminar com o poder espiritual de Mamom e o espírito de Mamom dentro de nós e de nossos lares. Qto mais conquistamos a face má do dinheiro, mais o usaremos ao invés de o servirmos, e assim ele passará a ser bênção em nossa vida pessoal e familiar.

19. Qdo o chamado de Jesus nos atinge, descobrimos que não temos escolha, a não ser confiar Nele em relação às nossas necessidades. Por mais que sejamos grandes ou ricos, descobrimos que Suas ordens maravilhosas envolvem uma caminha de fé.

20. Assim sendo, qto mais tempo dedicamos para estar com Jesus, adorá-Lo, aprender a Seu respeito e servi-Lo, tanto menos teremos para o que não tem nenhum valor, pois somos gerentes do Seu amor neste mundo.

conclusão

1. No mundo, ter dinheiro significa ter acesso aos corredores do poder. Tanto em nosso lar como aqui na IBCF, o dinheiro deveria ser totalmente destituído de significado. O dinheiro não deveria levar as pessoas a pensarem bem de nós, pois somos parte de uma família de pecadores resgatados pelo sangue de Jesus.

2. O dinheiro não deveria conquistar para nós posições de liderança, pois essas são determinadas somente pelos dons espirituais. O dinheiro não nos deveria tornar-se prioridade para a nossa família, pois dependemos de Deus e não do dinheiro.

3. Devemos ter mais disposição para perder dinheiro do que uma amizade, paz e harmonia em nosso lar, e na IBCF. Portanto, aqui na IBCF e em nosso lar, o dinheiro não merece o nosso respeito, merece ser conquistado no poder de Deus-Esp.Santo.

4. Uma vez que o dinheiro foi derrotado e consagrado ao Reino de Deus poderemos usá-lo, porém não teremos estima e admiração por ele, jamais o serviremos no o Nome de Jesus!

5. O uso apropriado do dinheiro é investirmos o máximo que nos for possível na vida das pessoas, de tal forma que tenhamos tesouros no céu, porque um dia prestaremos contas de nossa gerência ao Senhor, onde os nossos livros serão examinados.

6. Nós teremos para prestar conta de nosso viver, como tratamos os nossos familiares, de todo centavo que nós gastamos, desperdiçamos ou investimos.

7. Entretanto, os pecados que precisamos aprender a odiar são os pecados como cobiça, ganância, falta de disposição para deixar tudo o que está no coração para seguir a Jesus. O que importa é a atitude do coração, não se somos de fato ricos ou pobres.

8. O lar que tem Deus por tesouro tem todas as coisas em UM. Tendo a fonte de todas as coisas, o lar possui toda a satisfação, todo o prazer, todo o deleite em UM.

9. Perca o que for, na verdade não perde nada, pois agora possui tudo em UM, e o possui de forma pura e legítima, para sempre. Eu e você temos uma escolha pela frente. Não há espaço para dois tesouros em nosso coração. Sendo assim, devemos pensar:

10. O que escolheremos? Estamos servindo a Deus ou ao dinheiro? Nós manejamos nosso dinheiro ou o dinheiro nos maneja? Nós necessitamos responder estas questões honestamente porque são respostas com conseqüências eternas.

11. Que possamos ser gerentes fiéis controlando e administrando o dinheiro para a glória do Senhor e para o bem estar dos nossos familiares. Amém!


Por: Pr. Emerson Brasilino
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