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" Toda a Escritura divinamente inspirada é proveitosa para ensinar, para redarguir, para corrigir, para instruir em justiça. "

(I Timóteo 1:5)


Mais de Jesus em minha família - Parte IV



Ansiar por Deus


introdução

1. (I Sm.1:11) ? Ana ansiava por um filho. Embora seu marido, Elcana, a amasse, Penina, a outra esposa, provocava a Ana. Qdo a família fazia sua viagem anual a Siló para adorar a Deus, Ana ficava tão dominada pela dor que se recusava a comer.

2. Ana tinha um forte desejo, ela ansiava por um filho a quem amar e criar para o Senhor. O desejo de Ana, todavia, não era o seu deus. Não queria um filho apenar para por fim à crueldade de Penina. Queria um filho que pudesse criar para glorificar e servir a seu Deus.

3. Deus graciosamente recompensou Ana porque seu desejo não era seu deus. Ela respondeu em gratidão e fé, dando a seu filho o nome de Samuel, indicando que ela pedira ao Senhor. Sabia que o seu filho era uma dádiva de Deus.

4. A Bíblia nos diz em (I Sm.2:21), que Ana teve outros 5 filhos depois de Samuel.Deus satisfez abundantemente seu desejo. Além de lhe dar o filho que pedira, mas também lhes deu outros filhos e filhas. Como é gracioso o Deus a quem servimos.

análise do fato

1. Pense uma vez mais sobre o forte desejo de Ana ter um filho para o Senhor. Esse desejo a motivou a orar e derramar sua alma perante Ele. O desejo a impeliu à adoração profunda e genuína.

2. Tal como Ana, eu e você temos anseios e desejos profundos. Acalentamos tesouros em nossos corações. Ansiamos por aquela coisa que nos trará a felicidade definitiva. Há, porém, duas perguntas com as quais temos que lutar:

3. Qual é a fonte de nossos desejos? Como podemos avaliar se nossos desejos são idólatras ou focados em Deus?

4. Todas as pessoas têm desejos, anseios e cobiças. Nós vimos anteriormente que o desejo de ter filhos por parte de Raquel era pecaminoso, porque havia tomado o lugar de Deus. O desejo de Ana não era pecaminoso, porque não era seu deus.

5. Os nossos desejos podem não ser moralmente errados em si mesmos, mas, o lugar de proeminência que ocupam em nosso coração possa fazê-los pecaminosos.

6. Deus criou Adão e Eva com capacidade de experimentar grande alegria na obediência a Ele. Também colocou dentro deles o desejo de realizar funções específicas, servir ao Seu criador e ter comunhão com Ele. Eram perfeitamente equipados para essa tarefa.

7. Embora Adão e Eva eram iguais perante Deus, Adão foi criado primeiro para refletir e adorar a Deus, tal como aconteceu com Eva. Todavia, Eva tinha um chamado secundário, honrar a Adão e se sua auxiliadora.

8. É devido essa diferença em projeto e chamado que as mulheres pensam e desejam e pecam, em maneiras particularmente femininas. Enquanto o homem também peca por querer explorá-las e serem ditadores sobre a vida delas.

9. Deus criou Adão e Eva para cumprirem papéis distintos e determinados. Colocou neles tanto a capacidade qto o desejo de se encaixarem perfeitamente em Seu mundo. Ao desempenharem seus papéis, refletiam a imagem de Deus.

10. Desde a queda, todavia, tudo mudou. Agora nossos desejos pecaminosos nos dominam. Sem a intervenção direta de Deus-Pai por meio do Senhor Jesus Cristo, nossos desejos permanecem inapelavelmente deturpados.

11. Deixe-me fazer um resumo dos desejos de Adão antes da queda e os desejos do homem caído:

- os desejos puros de Adão, dados por Deus, glorificam a Deus e espelham Sua imagem

X

- os desejos idólatras do homem caído glorificam a sua própria imagem e ignoram a Deus

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- exercendo domínio sobre a criação, trazendo assim honra a Deus e alegria a si mesmo

X

- buscando controle sobre a natureza e os semelhantes de modo a satisfazer seu anseio por respeito e honras pessoais

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-tornando-se fisicamente um com sua esposa de modo a aperfeiçoar a unidade e alegria e produzir filhos que iriam amar, servir e adorar a Deus

X

- usando sua sexualidade para obter seu próprio prazer e poder, e usando seus filhos para glorificar a si mesmo e construir seu pequeno reino

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- sujeitando a natureza por meio de um serviço alegre para o prazer de Deus

X

- exaltando sua própria significância, seu conforto e seu valor ao ganhar dinheiro ou prestígio

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- gerenciando agradecidamente os recursos da criação de modo a sustentar sua própria vida e a de seus semelhantes

X

- consumindo avidamente a criação para seu próprio prazer e desperdiçando os recursos naturais

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- investigando alegremente o projeto e ordenação soberanos de Deus ao observar e classificar a criação

X

- esforçando-se para embelezar a si mesmo e a seu ambiente enquanto ignora a beleza de Deus

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-dedicando-se alegremente a um tempo concentrado de descanso e comunhão, primariamente com seu Criador e, secundariamente, com seus semelhantes

X

- buscando um trabalho autocêntrico ou desperdiçando tempo com lazer frívolo ao invés de buscar comunhão centrada em Deus

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- usando o dom divino da comunicação para tornar-se um com sua esposa de modo que, juntos, completassem a obra divina, encontrando alegria nas diferenças aceitas e agradando a Deus

X

- tentando refazer seu cônjuge à sua própria imagem e usando-o para sentir-se amado e necessário, usando o dom da comunicação para obter o respeito pelo qual anseia

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- ajuntando-se alegremente a outros com o fim de completar a obra divina para benefício mútuo

X

- ajuntando-se a outros para superar sensações de alienação e obter poder

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- glorificar a Deus e desfrutar Dele em tudo que pensa, diz, e faz para seu próprio prazer e para o prazer de Deus

X

- glorificando a si mesmo e curtindo a sua própria pessoa em tudo que pensa, diz e faz, visando seu próprio bem e satisfação pessoal

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aplicação

1. A verdade maravilhosa é que somente os crentes deveriam ter a capacidade de ter desejos santos, porque os nossos anseios são todos satisfeitos em Cristo. Embora Ele veio para nos dar vida abundante, mas não o faz satisfazendo nossos desejos pecaminosos

2. O Senhor Jesus nos satisfaz desviando desses desejos o nosso coração e voltando-o para Ele mesmo. Ele nos mostra o vazio de nossos anseios e a grande alegria da união com Ele e com os Seus filhos. Ele é a fonte e a satisfação de toda nossa felicidade.

3. Lembrem-se amados e amadas, que os nossos desejos mais fortes, as coisas pelas quais sentimos mais paixão, são o que, em última análise, define a nossa adoração. Se desejamos com paixão o respeito de outras pessoas, adoraremos as opiniões alheias.

4. Se desejamos com paixão aceitação por parte das outras pessoas, ficarem aterrorizados com solidão e rejeição, e, serviremos os deuses da bajulação, da pressão grupal e da dependência de outros.

5. Se cobiçarmos conforto, prazer, ou diversão, iremos adorar dinheiro ou prestígio como deuses que têm o poder de nos abençoar ou amaldiçoar. Entretanto, para dar respostas as questões: Qual é a fonte de nossos desejos? Como podemos avaliar se nossos desejos são idólatras ou focados em Deus? o Senhor nos deu uma tarefa(II Cor.5:14-21). Somos embaixadores de Jesus!

6. A tarefa de um embaixador é representar alguém ou alguma coisa. Tudo o que diz e faz tem o propósito de representar um líder que não está fisicamente presente. Ele é sempre representante do rei. Ele está no lugar do rei onde quer que esteja, e faça o que fizer.

7. Seus relacionamentos não são guiados principalmente pelos seus desejos, ele decide ir a lugares e fazer algo porque isso o ajudará a representar fielmente o rei. Isto é, suas atitudes, seus desejos, seu caráter e suas palavras incorporam o rei que não está presente.

8. Qualquer coisa menos que isso é uma afronta ao rei e uma negação ao chamado de embaixador. Para que Deus o está chamando em seu casamento? Para ser um embaixador. Para o que Deus o está chamando como pai, mãe, filhos e filhas? Para serem embaixadores, (ex. de cerimônia de casamento, culto ao Senhor).

9. Para que Deus os colocou perto dos seus amigos e vizinhos? Para que Deus os colocou em seu emprego, colégios e faculdades? Para serem embaixadores. Nós representamos os propósitos do reino de Deus para as pessoas que Ele coloca em nossas vidas. Trata-se de um reconhecimento que pertencemos ao Rei Jesus.

10. Mas é por este aspecto que temos problemas, não queremos viver como embaixadores, preferíamos viver como mini-reis. Sabemos do que gostamos e com quais pessoas queremos estar. Sabemos a casa que desejamos adquirir e o carro que queremos dirigir, o curso que queremos nos formar, o exercer da profissão.

11. Sem percebermos, sutilmente logo caímos no tipo de vida do meu desejo, minha vontade e minha maneira, onde as coisas que falamos e fazemos são guiadas pelas paixões de nossos corações, e, a nossa oração, é venha o meu reino.

12. Imagine o que acontece num lar qdo marido, esposa, pais, mães, filhos e filhas se tornam mini-reis e precisam compartilhar do mesmo tempo e espaço. Ninguém pode servir a dois reis. Não percebemos que os embaixadores de Jesus devem morrer para a sua própria majestade para representarem melhor o Rei único digno

13. A resposta para as questões acerca de tantos problemas que temos em nossa vida pessoal e familiar, é que pensamos que a vida é nossa e estamos mais comprometidos com os propósitos de nossos reinos do que com o reino de Deus.

14. Com embaixadores de Jesus, vamos representar: a mensagem do rei Jesus(o que meu Senhor quer comunicar a esta pessoa nesta situação?). Os métodos do rei Jesus(como o Senhor muda a mim e as outras pessoas?). O caráter do rei Jesus:que motivos em meu coração podem atrapalhar o agir do Senhor nesta situação?

conclusão

1. O foco da obra de Jesus é nos libertar da escravidão de nossos desejos pecaminosos, isto é, de nós mesmos. Esta é a nossa forma de idolatria mais sutil e também a mais básica. O ap.Paulo então nos adverte a nos reconciliar com Deus.

2. Porque enquanto o pecado habitar em nós, teremos a tendência de nos desviar da adoração de Deus para servirmos a nós mesmos. Ana tinha desejos fortes, ansiava por ser feliz, todavia, buscou a Deus como fonte de sua felicidade.

3. Ana estava disposta a colocar todos os seus desejos no altar da vontade de Deus, e, por ter feito isso, ela conheceu a felicidade de ver seu filho servir ao Senhor que era o seu maior desejo e a sua maior alegria.

4. O Senhor nos chamou como Seus embaixadores, e usará os Seus próprios desejos em nós, para vitalizar, potencializar e motivar a nossa adoração, nossos relacionamentos, e a nossa obra para a glória Dele. Amém!

6. Reflexão: Além de Jesus, não desejo nada na Terra!


Por: Pr. Roberto Brito
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